Publicidade:

Você é o Visitante de número:

sábado, 5 de julho de 2014

QUANDO O ASSUNTO É “DROGAS” E DESVIO DE 3,4 BILHÕES DA SAUDE EM MG AÉCIO NEVES SE EMBARALHA TODO. COLUNISTA DA FOLHA DETONA ELE.

Ninguém é obrigado a ser candidato a presidente. Mas quem abraça a causa deve saber que sua vida está sujeita a ser esquadrinhada – Mirian Cordeiro que o diga. O tucano Aécio Neves, agora candidato oficial do PSDB, parece incomodado nesta missão.

Ainda pré-candidato, Aécio começou mal. Decidiu fugir de perguntas incômodas, atacar as críticas como obra de um submundo e acionar a Justiça para tentar limpar uma biografia no mínimo controvertida. Nada a favor dos facínoras que inventam mentiras em redes sociais para desqualificar adversários.

Mas daí a ignorar questionamentos vai uma distância enorme.    aecio - drogado com a turma tucana

A repórter Malu Delgado, da revista "piauí", prestou um belo serviço ao escrever um perfil do tucano. Lá estão prós e contras, alinhados com sobriedade e rigor jornalístico. Cada um que chegue às suas conclusões. Por enquanto, elas soam desfavoráveis ao candidato.

Deixe-se de lado qualquer falso moralismo. É direito do eleitor sabatinar quem se propõe a dirigir o país. A fronteira entre o público e o privado se esmaece, sem que isso signifique a condenação a priori de qualquer um.

Vídeos na internet mostram práticas nada republicanas, como gostam de falar, por parte do então governador de Minas Gerais. Entre outras façanhas em bares e blitze, montou uma tropa de choque midiática para sufocar críticas.

Tanto fez que a guilhotina tucana decapitou sem piedade inúmeros jornalistas em Minas Gerais. Os testemunhos estão à disposição, basta querer ver e ouvir.

Sombras permanecem. A questão das drogas é uma delas, e cabe ao candidato refutá-las ou não; ao eleitor, mensurar a sinceridade dos depoimentos e até que ponto o tema interfere na avaliação do postulante. Aécio tem se embaralhado frequentemente no assunto. Adotou como refúgio a acusação de que tudo não passa de calúnias. Ao vivo, acusou jornalistas reconhecidamente sérios de dar vazão a rumores eletrônicos. Convenceu? Algo a conferir.

Na reportagem citada, destaca-se um mistério. Uma verba de R$ 4,3 bilhões, supostamente destinada à saúde, sumiu dos registros oficiais do Estado. Apesar de contabilizada na propaganda, a quantia inexiste nos livros de quem teria investido o dinheiro.

O caso foi a arquivo sem ter o mérito da questão examinado. A promotora autora da denúncia insiste na ação de improbidade. Na falta de esclarecimentos dos acusados, aguarda-se o veredicto da Justiça.

Esqueletos à parte, na convenção de sábado (14) Aécio teve a chance de ao menos apresentar um programa que justificasse a candidatura. Perda de tempo. O evento faria corar a banda de música da finada UDN. Discursos mirabolantes se esforçaram para preencher o vazio de alternativas.

Ouviram-se insistentemente anátemas contra a corrupção. Ninguém se referiu, contudo, às peripécias do mensalão mineiro e às manobras, também nada republicanas, do correligionário Eduardo Azeredo para escapar de uma condenação.

O distinto público continua sem saber se o salário mínimo vai mudar, se a aposentadoria fica como está, se haverá um tarifaço e quais medidas um governo tucano propõe para melhorar o bem-estar do povo. Ministérios serão cortados, esbraveja o senador. Mas quais? A reeleição, comprada a peso de ouro pelo seu partido na gestão FHC, vai mesmo acabar? A respeito disso tudo, o que ressoa é o eco das tais "medidas impopulares".

Em lugar de propostas, metáforas mal construídas que começam com brisa, crescem para ventania e acabam em tsunami. Talvez porque Minas não tenha acesso ao mar.

Se quiser seguir em frente, Aécio Neves está muito a dever. Saiu da zona de conforto mineira, em que a imprensa é garroteada impiedosamente para abafar desmandos de gestão. O jogo mudou, e o neto de Tancredo deve providenciar urgentemente garrafas para vender.

Não adianta apostar apenas no erro do adversário. Amante de relógios caros, muitos deles capazes de quitar com seu valor dezenas e dezenas de prestações de aspirantes a uma casa própria, o tucano já deveria ter aprendido que quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Fonte>  Ricardo Melo é jornalista. - See more at: http://pocos10.com.br/?p=11752#sthash.oNHwbxqB.dpuf 

e/ou> http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ricardomelo/2014/06/1470970-os-esqueletos-de-aecio.shtml

terça-feira, 8 de outubro de 2013

MARINA, PRESTE ATENÇÃO: QUEM OFENDE OS SENTIMENTOS DE UM POVO, NÃO AMA O POVO. EIS VOCÊ AGORA AO LADO DO “CAPRILLES” BRASILEIRO!

8 de outubro de 2013 MARINA NÃO PRESTA (PARTIDO)

Nada foi mais agradável que começar o dia lendo o que eu gostaria de ter escrito e não pude, pela falta de tempo e de condições.

Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, porém, lavou-me a alma com o desagravo feito a memória política de Hugo Chavez e aos sentimentos do povo venezuelano depois que Marina Silva apelou para uma referência ao “chavismo” como forma de criticar o PT.

Se ela quer criticar os petistas, tem todo o direito. Vai criticá-los por outras razões, diferentes dos que aquelas que os nacionalistas e trabalhistas como eu o fazem, mas é seu direito.  

O “chavismo”, porém, como o “getulismo” foi há mais de 60 anos, não é uma política, mas um sentimento popular e, nos dois casos, provocado na população por ter visto, pela primeira vez e assombrada, um governante se preocupar com ela. Ao criticá-los, dessa forma, pelo “ismo” que criaram, Marina critica o que de melhor estes sentimentos produziram, que vai além dos homens e sobrevive à sua morte, como sobreviveu aqui e lá: a ideia de que o povo tem direitos e que o governo do país pode e deve ser ocupado por quem se preocupe com eles.

E aqui me permito falar pessoalmente, por isso.
Meu avô era um trabalhador humilde, pintor de paredes. Sabia assinar seu nome e ler os jornais. O suficiente para ser um homem esclarecido, como muitos que habitavam Realengo, um subúrbio operário, nos anos 40 e 50.

Portanto, sabia perfeitamente quem foi o governante que lhe possibilitou sair de uma “casa de cômodos”, como eram conhecidos os cortiços na época, para uma boa casa ali, num conjunto de IAPI, no tempo em que os conjuntos habitacionais não “enlatavam” seus moradores.

Também sabia quem lhe tinha proporcionado, como trabalhador, ter uma carteira que lhe assegurava horário de trabalho, descanso semanal e férias e a aposentadoria, que ele adiou o quanto pôde, para não deixar de ser o que sempre foi: um trabalhador.

Igual tinha consciência de quem começou a massificar a escola pública e que fez com que seus filhos pudessem estudar. Minha mãe – que dorme aqui ao lado, no hospital, lutando para viver – tornou-se uma professora primária e pôde educar-me, aliás também numa escola de Getúlio, a Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca, hoje Cefet.

Somos, ela e eu, filha e neto da escola pública, do acesso do povo aos direitos sociais, e, em última análise, também do governante que inaugurou a ideia de que o povo era titular do país e não, como na república Velha, “um caso de polícia”.

Nem meu avô, nem minha mãe, nem eu somos ingratos ao ponto de usar o nome de alguém assim como ofensa e, sobretudo, para designar os sentimentos que isto provoca no povo como algo pejorativo. Meu avô pode, na sua simplicidade, ensinar-me muitas coisas: como segurar um martelo pela ponta do cabo, como usar corretamente um serrote e como ser um homem de bem só depende de nossas decisões e de nosso respeito ao próximo.

São coisas que me permitiram respeitar o trabalho e as pessoas.
Aliás, as incompreensões sobre Getúlio acabam sendo esclarecidas por duas palavras: país e povo. Quem os ama, acaba entendendo o que ele representou. 3

Quem despreza o Brasil e os brasileiros, acaba por odiá-lo, como fez Fernando Henrique ao dizer que sepultaria a Era Vargas, sem contar que o espírito barbudo – um daqueles que, mesmo sem saber, virou herdeiro dos direitos sociais que Getúlio promoveu – de um operário viria enterrar sua vanglória.

Se Marina quer usar chavismo no lugar de lulismo, para não ficar evidente sua ingratidão com o movimento político que a tirou das brenhas do Acre para lhe dar os holofotes de que dispõe hoje, que o faça diretamente, mas querer seguir a mesma “linha” de Zé Serra, é suicidio politico. 

E se sujeite a carregar o estigma de Caim.
Posto, abaixo, o artigo de Paulo Nogueira.

Marina e o chavismo

Que Marina quis, exatamente, dizer com “chavismo”?
Paulo Nogueira

Bem, coisa boa não foi. Chávez foi usado por ela mais ou menos como Zé Dirceu por Serra num debate com Haddad na disputa pela prefeitura de São Paulo.

“Você é amigo do Dirceu, não é?”, perguntou Serra, uma, duas vezes. Ele parecia achar que o eleitor de São Paulo é um fundamentalista cujo Corão é a Veja. Deu no que deu a estratégia de Serra para derrubar Haddad à base de uma amizade.

Marina demonizar Hugo Chávez é algo que diminui não a ele, que já entrou na história como um homem que não se conformou em ver seu país ser tratado como quintal pelos Estados Unidos e mudou isso com coragem, abnegação, sacrifícios e colossal integridade.
Diminui a ela, porque mostra – se não oportunismo baixo, como foi o caso de Serra – falta de compreensão histórica.

A Venezuela era boa, até Chávez, para uma minúscula elite que vivia em Miami. O petróleo venezuelano acabava fazendo coisas como asfaltar Nova York e inflar a fortuna de uns poucos nativos — pouquíssimos, é mais apropriado.
Os chamados 99% — no caso venezuelano, 99,99% — eram desprezados e mantidos numa pobreza abjeta comparável à das periferias brasileiras.
Chávez acabou com isso.

Colocou os pobres no topo das prioridades quando chegou ao poder, pelas urnas. Os recursos do petróleo passaram a ser canalizados para os próprios venezuelanos, o que valeu a ele um ódio sem limites – e golpista – da parte dos Estados Unidos.

Chávez chegou a ser vítima de um golpe orquestrado pelos americanos e mais a plutocracia contrariada venezuelana, mas dois dias depois voltou ao poder por pressão popular.

Chávez pôs foco na educação e na saúde pública. Deu petróleo a Cuba, e em troca médicos cubanos não apenas foram atender venezuelanos pobres que jamais tinham visto um consultório como também passaram a lecionar em escolas de Medicina.

As urnas consagraram Chávez repetidas vezes. Foi tamanho o impacto de Chávez na Venezuela que Caprilles, o principal líder da oposição, assegurou que manteria os programas sociais chavistas caso vencesse as eleições presidenciais.

No ano passado, uma pesquisa sobre os países mais felizes do mundo colocou os venezuelanos no topo na América do Sul. Chávez elevou a auto-estima de um povo que era invisível para seus governantes.

Um esplêndido documentário mostra o que foi o chavismo: “A revolução não será televisionada”. Recomendo vivamente que seja visto. Ele está no pé deste artigo.

As cenas de devoção e tristeza do povo pobre da Venezuela em sua morte foram extraordinariamente tocantes. Jornalistas de todo o mundo se perguntavam: onde se veria tal comoção na morte de um líder? Na França, na Inglaterra, nos Estados Unidos?
Pausa para rir.

No Brasil, Chávez foi submetido a um linchamento criminoso e incessante por uma mídia que temia acima de tudo que Lula combatesse privilégios – a começar pelos dela, mídia – com a intensidade de Chávez.

O chavismo é um marco fundamental na nova atitude dos líderes sul-americanos diante da predação centenária dos Estados Unidos.

Se Marina não sabe disso, é ignorante. Se sabe, é uma oportunista que está em busca dos afagos da mídia como os políticos dos quais ela diz ser “diferente”.

Fora dessas duas hipóteses, existe a possibilidade de que ela seja uma mistura de ambas as coisas.

Por: Fernando Brito
http://www.youtube.com/watch?v=MTui69j4XvQ
http://tijolaco.com.br/index.php/quem-ofende-os-sentimentos-de-um-povo-nao-ama-o-povo/

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

POUCAS E BOAS: LULA É UM FENÔMENO INDESCRITÍVEL: AMADO OU ...

POUCAS E BOAS: LULA É UM FENÔMENO INDESCRITÍVEL: AMADO OU ...:     Por Emir Sader, no sítio Carta Maior: Lula é amado ou odiado, suscita esperanças ou temores. Ele representa o momento mais importa...

POUCAS E BOAS: LULA É UM FENÔMENO INDESCRITÍVEL: AMADO OU ODIADO, SUSCITA ESPERANÇAS OU TEMORES E SERÁ O FIO DA BALANÇA PARA 2014 !

POUCAS E BOAS: LULA É UM FENÔMENO INDESCRITÍVEL: AMADO OU ODIADO, SUSCITA ESPERANÇAS OU TEMORES E SERÁ O FIO DA BALANÇA PARA 2014 !

sábado, 10 de agosto de 2013

LULA É UM FENÔMENO INDESCRITÍVEL: AMADO OU ODIADO, SUSCITA ESPERANÇAS OU TEMORES E SERÁ O FIO DA BALANÇA PARA 2014 !

lula - o monstro voltou  lula recebe premio  LULA E MANDELA

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Lula é amado ou odiado, suscita esperanças ou temores.

Ele representa o momento mais importante da história recente do Brasil, personifica o governo de maior apoio popular da história do país. E, por isso mesmo, provoca sentimentos de ódio e pânico na direita brasileira.

O fenômeno Lula já foi objeto de varias análises – jornalísticas, sociológicas, políticas. Algumas – principalmente jornalísticas, com pretensões políticas – remetem à crise de 2005. São apocalípticas, com frases – feitas para a orelha e a contracapa dos livros – do tipo “Terminou o governo Lula”. Ficam pros sebos ou pra reciclagem de papel, sem pena nem glória.

Outras, mais recentes, tiveram que incorporar o sucesso do governo Lula. Alguns livros, feitos para desqualificar o Lula, modificaram o título para tentar pegar carona no sucesso do governo, ficando sem público, nem vendas.

Análises sociológicas mais recentes tentam abarcar o fenômeno do “lulismo”, com visões descritivas, que apontam para aspectos reais da realidade, mas sem explicações para sua natureza e, sobretudo, deixando escapar a dimensão política da liderança do Lula. Animam debates, figuram em bibliografias, mas não dão conta da globalidade do fenômeno.

Porque, para captar o Lula presidente, é preciso, antes de tudo, situar o momento histórico em que ele assume e no qual ele monta a arquitetura que torna possível o seu governo.

Tudo parecia apontar para um fracasso. Propostas históricas do PT propunham transformações estruturais no país, sem levar em conta as modificações regressivas havidas no mundo nas décadas anteriores e que se refletiam na América Latina através da proliferação de governos neoliberais. Que, por sua vez, haviam tido forte impacto nas nossas sociedades e Estados – inclusive no Brasil.

A criatividade do Lula esteve, antes de tudo, em incorporar o consenso da estabilidade monetária, sem centrar sua política nesse aspecto.

Lula tirou as consequências do fracasso do governo FHC, deslocando a centralidade para as políticas sociais. A prioridade do social foi o fio condutor entre as propostas históricas do PT e o governo Lula.

Lula teve que buscar as condições de imposição dessa prioridade sem ter maioria parlamentar, em um contexto externo – regional e mundial – dominado pelo neoliberalismo e em uma sociedade e um Estado impactados pelos efeitos de uma década neoliberal.

O governo Lula se caracterizou pelos passos na superação do neoliberalismo, no marco do contexto de hegemonia neoliberal e de predominância das forças conservadoras no âmbito partidário. A obra política maior do Lula foi a arquitetura que permitiu um governo que privilegiou as políticas sociais de caráter redistributivo, as alianças Sul-Sul e de integração regional e o resgate do papel do Estado como indutor do crescimento econômico e garantia da universalização dos direitos sociais.

Daí seu caráter ambíguo e contraditório, “conciliador”. Apoiando-se na correlação de forças que herdou, Lula construiu as condições de um governo que aponta para a superação do neoliberalismo. De governos que promoveram processos de exclusão social, de subordinação da soberania nacional, de subordinação radical do Estado ao mercado, Lula soube construir um governo que foi capaz de promover a centralidade das políticas de inclusão social, uma política externa soberana e o resgate do Estado do ponto de vista econômico e social.

Não por acaso, então, o fator Lula é a variável determinante da política brasileira e dos destinos futuros do país. De forma natural, Dilma disse que o Lula nunca saiu. Porque as orientações fundamentais do seu governo permanecem. E a oposição chega a argumentar contra a proposta de um plebiscito, pelo medo do espaço midiático que o Lula assumiria.

O discurso do Lula no Foro de São Paulo demonstra como ele se recicla, incorpora os novos dados da realidade, está antenado com os novos movimentos da realidade, sem perder de vista a perspectiva política estratégica que orienta sua ação.

Aproximando-se de completar 40 anos de carreira política, o Lula se afirma como o grande dirigente estratégico, que revela os avanços, assim como os nós que o projeto iniciado por seu governo ainda não desatou.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

REFLEXÃO:> OS INFILTRADOS (PELOS), E , APROVEITADORES

POUCAS E BOAS: OS INFILTRADOS (PELOS), E , APROVEITADORES

OS INFILTRADOS (PELOS), E , APROVEITADORES

mascara de protestos  MASCARA GUY FALKES

Por Fernando Mineiro

Existe uma disputa política na sociedade sobre rumos e significados das manifestações que ocorrem Brasil afora.
Certos setores querem porque querem que a manifestações tenham como alvo o Governo Federal. É como se de repente a sociedade adormecida há 10 anos descobrisse agora que o país está um caos, que nada foi feito e que é preciso tirar Dilma do governo.

Não por coincidência estes mesmos setores sempre foram oposição ao Governo Federal e agora levantam as vozes contra a presença de militantes partidários e de movimentos sociais nos atos e até mesmo incentivam a violência contra eles. Criaram até um bordão: Brasil unido não precisa de partido.

Uma sociedade democrática depende dos partidos políticos e das organizações da sociedade civil. Nada, absolutamente nada, está fora da política. Democrática ou ditatorial. Mas POLÍTICA.

Quem conhece mesmo que pouco da história brasileira sabe que "nunca antes" nosso país viveu período maior do que o atual com suas instituições em pleno funcionamento. Vivemos o mais longo período democrático de nossa história. Com todos as suas grandezas e os seus limites, os seus erros e os seus acertos.

As manifestações em curso são por mais avanços e mudanças. O clamor que se alastra pelo Brasil tem majoritariamente o sentido do aprofundamento do que se conquistou até aqui. Por isso mesmo merecem irrestrito apoio.
Mas nas manifestações existem os infiltrados e os aproveitadores. E eles são os principais destaques na mídia, que se apressa a lhes dar visibilidade.

E os infiltrados e aproveitadores nas manifestações não somos nós, os militantes partidários nem os dos movimentos sociais. Até porque ocupamos muitas ruas e praças deste país para chegar onde estamos e continuaremos a ocupá-las para avançar mais e mais na construção de um país mais justo.

Os infiltrados e aproveitadores das manifestações são os vândalos, os skinheads, as gangues e os fascistas assumidos ou não, que estão promovendo depredações país afora. Não à toa os atos de vandalismo são transmitidos ao vivo pelas redes de TV. São imagens úteis a quem quer criar um clima de caos, de descontrole, de medo. Nas redes sociais, onde se pode esconder a cara, não são poucas as mensagem homofóbicas, racistas, ditatoriais.

Esses infiltrados e aproveitadores representam a minoria violenta, fascista. Saudosos dos tempos ditatoriais chocam o ovo da serpente e se escondem atrás de máscaras as mais variadas. E precisam ser combatidos e desmascarados. Sem tréguas ou vacilos.
http://www.mineiropt.com.br/noticias-30192#.UcYBP5wahwc